Portugal estará representado "na máxima força" na artística e águas abertas dos Mundiais, que começam sexta-feira em Budapeste, e por nadadores nas provas de natação pura, que procuram bons resultados e mínimos para os Europeus de agosto, em Roma.
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José Machado, diretor desportivo da Federação Portuguesa de Natação (FPN), assume que os Europeus são a grande opção estratégica da época no que respeita à natação pura, enquanto nas competições de águas abertas e natação artística "haverá uma participação na máxima força".
O responsável da FPN referiu que o nadador José Paulo Lopes manifestou logo interesse em participar, e que Diana Durães também o fez, depois do adiamento das Universíadas, que deverão decorrer em Chendgu, na China, de 2022 para 2023. Os dois nadadores obtiveram mínimos para os Mundiais nos Jogos Olímpicos Tóquio 2020, disputados em 2021, e poderão procurar em Budapeste marcas para garantirem presença nos Europeus.
Sem Mundiais desde 2019, ano em que competição se disputou em Gwangju, na Coreia do Sul, a FINA surpreendeu ao anunciar em fevereiro passado, uma edição dos Mundiais para julho deste ano em Budapeste, mantendo a prevista para 2023, em Fukuoka, na ilha de Kyushu, ao sul do Japão.
A edição "especial" dos Mundiais, que decorrem entre sexta-feira e 2 de julho, ocorrerá menos de dois meses antes dos Europeus, que decorrerão em Roma, entre 11 e 21 de agosto, e dos Jogos da Commonwealth, nos quais participarão países como o Reino Unido e a Austrália, previstos para Birmingham, entre 28 de julho e 7 de agosto.