Seleção lusa volta a uma fase final, à procura de manter viva a esperança de ir aos Jogos Olímpicos.
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Habituada aos holofotes da modalidade nos últimos anos, a seleção portuguesa prepara-se para mais uma participação num Campeonato da Europa, que começa na próxima quarta-feira na Alemanha, um ano depois de ter ficado a um mísero ponto de uma histórica passagem aos quartos de final do Mundial. Na sexta fase final desta década, a equipa das quinas tentará fazer melhor do que no Europeu de há dois anos, quando não passou da primeira fase, numa prova marcada pela pandemia e pelas más condições de preparação. Repetir o sexto lugar de 2020 é uma missão muito difícil e o selecionador Paulo Jorge Pereira assume apenas o objetivo de obter um dos dois primeiros lugares do grupo na fase inicial (Grécia, República Checa e a campeã mundial Dinamarca são os adversários) para depois, no chamado “main round”, tentar chegar a uma das duas vagas em aberto nos torneios pré-olímpicos.
Com algumas baixas de peso, devido a lesões, como o pivô Victor Itturiza ou os laterais Fábio Magalhães e André Gomes, a seleção lusa jogará na Alemanha com uma equipa em renovação, assente numa mescla de jogadores experientes com outros muito jovens. A convocatória refletiu o domínio de F. C. Porto e Sporting no panorama nacional, com seis jogadores dos dragões (Diogo Rêma, Leonel Fernandes, Rui Silva, Pedro Oliveira, António Areia, Daymaro Salina) e quatro dos leões (Francisco Costa, Martim Costa, Salvador Salvador e Pedro Portela), a que se acrescentam o guarda-redes do Benfica, Gustavo Capdeville, e sete “emigrantes” (Luís Frade, Miguel Martins, Gilberto Duarte, Alex Cavalcanti, Gonçalo Vieira, Joaquim Nazaré e Ricardo Brandão).