Portugal vence pela primeira vez na história na despedida do Mundial de râguebi
A seleção portuguesa de râguebi venceu, pela primeira vez na história, um encontro num Mundial de râguebi. Portugal despede-se da competição com triunfo conseguido em cima dos 80 minutos.
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A seleção portuguesa de râguebi venceu, por 24-23, o encontro frente às Ilhas Fiji, na despedida dos "lobos" do Mundial de râguebi, em França.
Portugal venceu, pela primeira vez na história da modalidade, um jogo num Mundial de râguebi.
A equipa fijiana procurou impor, na primeira parte, um estilo de jogo “partido”, assente em ataques rápidos à mão, aproveitando a potência física dos seus três-quartos para colocar dificuldades às linhas atrasadas portuguesas, mas a capacidade de sacrifício dos “lobos” foi suficiente para impedir que as Ilhas Fiji chegassem ao ensaio. Os erros cometidos por ambas as equipas deram origem a várias oportunidades para ensaio, no entanto, o marcador apenas foi alterado, no primeiro tempo, por dois pontapés de penalidade, um para Portugal, e outro para os fijianos.
Os “lobos” apresentaram uma versão mais disciplinada depois do intervalo, e, cinco minutos depois do recomeço da partida, adiantaram-se no marcador, com ensaio de Rafaelle Storti. As Ilhas Fiji ainda conseguiram voltar a igualar o resultado, mas um cartão amarelo de Botia, por placagem alta sobre Rodrigo Marta, voltou a fazer pender a balança para o lado luso. Portugal capitalizou a superioridade numérica com um ensaio de Francisco Fernandes, na sequência de um alinhamento lateral, com “maul” dinâmico.
Novamente com 15 jogadores em campo, o conjunto fijiano fez usar o poderio físico dos seus avançados para igualar, novamente, o encontro, através de um ensaio de Doge.
Nos últimos dez minutos da partida, duas penalidades, convertidas por Lomani, deram a vantagem às Ilhas Fijii.
Quando parecia que a derrota era o desfecho mais provável, Rodrigo Marta voltou a vestir a pele de herói, e marcou o ensaio que colocou a equipa portuguesa a dois pontos da vitória.
Samuel Marques, chamado a converter o ensaio, voltou a ser decisivo, tal como já tinha sido no torneio de repescagem para o Mundial, frente aos Estados Unidos da América, e acertou, entre os postes, o pontapé que deu a histórica vitória a Portugal.