Tânia Chaves, atleta do Clube de Escalada de Braga, conquistou, na quarta-feira, a medalha de bronze na Taça do Mundo de escalada adaptada, em Salt Lake City, EUA.
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Dia histórico e inesquecível para Tânia Chaves. A atleta do Clube de Escalada de Braga viajou até aos EUA e conseguiu fazer história, depois de conquistar o bronze na Taça do Mundo de escalada adaptada, a medalha primeira para Portugal numa prova da Federação Internacional de Escalada Esportiva.
Tânia, que conseguiu ir à competição graças a uma angariação de fundos, sagrou-se, em 2021, tricampeã nacional de escalada adaptada na categoria AL2 (amputação de membro inferior), e conseguiu também um terceiro lugar nas provas da taça do Mundo em Innsbruck e Briançon e um segundo lugar no campeonato do Mundo em Moscovo.
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Aos 14 anos, a jovem transmontana, natural de Valpaços, ficou a saber que tinha um osteossarcoma, um tumor maligno com origem em células que formam o osso, os osteoblastos, que pode aparecer, sobretudo, no joelho ou na parte superior do braço.
Apesar dos tratamentos de quimioterapia, o cancro espalhou-se e Tânia Chaves, a menina que adorava praticar desporto, correr e jogar à bola com os rapazes, teve de amputar uma perna. Mas recusou assumir tal infelicidade como uma sentença. "Desistir não faz parte do meu dicionário", garantiu, ao JN.