A Federação Internacional de Natação suspendeu a portuguesa Hannah Caldas de qualquer prova feminina de natação, no espaço de cinco anos.
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A decisão surge após a atleta ter recusado submeter-se a um teste de verificação de sexo, procedimento exigido pela federação no âmbito das novas regras de elegibilidade em competições femininas. A Federação de Natação de Nova Iorque emitiu um comunicado explicando os trâmites do processo e divulgando declarações de Hannah Caldas, que defende a sua posição.
"O meu seguro recusa-se a cobrir um teste deste género, já que não é medicamente necessário. Nenhum estado americano exige testes genéticos para eventos desportivos como estes, nem mesmo a US Masters Swimming, entidade reguladora nacional da natação no país", afirmou a atleta.
Nascida em Vizela, a portuguesa de 47 anos, que reside na Califórnia (E.U.A.), deu que falar ao vencer diversas competições de remo nos últimos anos, com destaque para os títulos mundiais de 500 e 1000 metros na vertente de remo indoor, assim como o estabelecer de um novo recorde mundial.
Com a decisão, todos os resultados obtidos por Hannah Caldas entre junho de 2022 e outubro de 2024 serão anulados. A portuguesa mantém o direito de recorrer da suspensão junto do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS).