Pote fala da saída de Gyokeres: "Desejei-lhe a maior sorte. Esta história não era preciso"

O Sporting trabalha a todo o vapor para a preparar o embate da Supertaça Cândido de Oliveira frente ao rival Benfica, na quinta-feira, em Faro, às 20.45 horas.

Em declarações à RTP, Pedro Gonçalves, médio dos leões, considerou que "não há favoritos". "Sabemos que vai ser um jogo decidido nos pequenos detalhes. Na pré-época, tentámos fazer o máximo possível para estarmos ao melhor nível físico, mas vai ser um jogo de 50/50", começou por dizer, antes de abordar a saída de Gyokeres e toda a polémica em torno da transferência para o Arsenal.

"Não fiquei magoado. Desejei-lhe a maior sorte, disse 'finalmente', que esta história, no meu ponto de vista, não era preciso. Mas pronto, é o futebol. Desejei-lhe a maior sorte e respondeu-me obrigado. E está feito. Tem de sair e outros entraram. Já dei as boas-vindas ao Luis (Suárez) que já entrou, ao Giorgi (Kochorashvili) que já chegou há umas semanas. O Mangas? Não sei. Ainda não o vi nem foi oficial. Desejei a maior sorte ao Viktor e espero que as contratações tragam algo positivo à equipa", completou.

No entanto, o internacional português não esconde o vazio que fica na dinâmica da equipa: "Os 50 golos que ele marcou não os vamos ganhar assim. Tal como o Seba (Coates) quando saiu e o Paulinho. Eram jogadores importantes, mas faz parte da história do Sporting vender os melhores jogadores. Mas o Sporting nunca acaba."

Já quando questionado sobre uma possível saída dos bicampeões nacionais, Pedro Gonçalves colocou a estabilidade da família acima de tudo: "Sendo o mais sincero possível, a minha vida pessoal está um bocado complicada, que tive agora as minhas filhas. Então, certamente fico aqui mais um ano. No próximo ano não sei, mas este ano é mais do que certo."