Júlio César vai voltar à baliza do Benfica já no próximo fim-de-semana frente ao Vitória de Setúbal e estrear-se na Liga ao serviço das águias.
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O regresso do guarda-redes brasileiro, que o ano transacto alinhou em dois jogos da Taça da Liga e na Liga Europa, surge na sequência das mais recentes falhas de Roberto.
O espanhol representou essencialmente uma aposta da estrutura do futebol aceite e ratificada pelo técnico.
Apesar da defesa pública do ex-colchonero, o JN sabe que o treinador entendia, desde o final do estágio de pré-temporada, efectuado na Suíça, que o brasileiro lhe concedia maior garantia para defender as cores da baliza da Luz.
Todavia, optou por dar sequência à aposta no guarda-redes espanhol e conceder o benefício da dúvida ao jovem keeper, que o Atlético de Madrid tinha emprestado ao Saragoça, antes de ser contratado pelo Benfica.
Os sucessivos erros e os resultados negativos motivam agora a saída do espanhol.
Resta apurar se o “descanso” é apenas temporário ou se a Madeira representou o fim da linha para Roberto, elemento que fica ainda ligado a uma operação avaliada em 8,5 milhões de euros.
O Málaga, que já antes do ingresso na Luz, desejava o atleta parece constituir uma das hipóteses. Mas, se os encarnados decidirem ceder o atleta, é improvável que conseguiam qualquer negócio de cedência definitiva. O empréstimo apresenta-se como solução mais viável.
Ontem, Moretto, outro dos guarda-redes que sentiu grande dificuldade em impor-se nos encarnados referia que o alto valor da compra estaria a atrapalhar o rendimento de Roberto.