O presidente do Boavista voltou a dirigir-se aos sócios, em carta publicada este sábado no sítio do clube e nas redes sociais. Vítor Murta falou da próxima época, a de "maiores mudanças" desde que a pantera voltou à Liga, e deixou uma garantia: "Todas as decisões de fundo sobre o futuro do Boavista terão que ser discutidas e aprovadas pelos associados".
Corpo do artigo
Vítor Murta reiterou aos adeptos boavisteiros que "tudo o que for feito será explicado, em tempo útil, em assembleia geral, e só avançaremos se assim os sócios o entenderem. É meu ponto de honra, independentemente de qualquer noticia ou boato que circule por aí".
Recorde-se que o Boavista está a preparar a entrada de um novo acionista maioritário na SAD, no caso o hispano-luxemburguês Gérard Lopez, que controla os franceses do Lille e os belgas do Mouscron. Tudo passará pela tal assembleia geral que o clube axadrezado irá realizar em breve.
O presidente do Boavista projetou a nova época, que arranca segunda-feira, dia 17, com os primeiros treinos, e não esqueceu os atletas que terminaram a ligação ao clube, a quem agradeceu. "Será uma época (2020/2021) em que depositamos grandes expectativas. Uma nova era se iniciará, muitas caras novas. Este é o ciclo normal de um clube de futebol. E, desde o nosso regresso, está será a época de maiores mudanças", escreveu Vítor Murta.
"Vivemos tempos diferentes e de incerteza, o que nos obrigou a ver e a viver o nosso amor de forma a que não estávamos habituados. Estamos fisicamente longe, mas sentimos o nosso Boavista de uma forma ainda mais intensa", salientou, numa alusão aos efeitos da pandemia da covid-19.
Elogiou "a postura responsável com que todos os boavisteiros encaram a situação" e manifestou a convicção de em em breve "o futebol possa ser aberto aos que mais importam, aos adeptos nos estádios, e aos poucos regressarmos à tão desejada normalidade".
"É com esperança e convicção redobrada que preparamos o Boavista do futuro. Aquele futuro de eternidade, recheado de êxitos, conquistas e crescimento que todos nós ansiamos", conclui Vítor Murta.