Presidente do Nacional diz que Peseiro está à altura do "enorme desafio" F. C. Porto

Miguel Pereira/Global Imagens
Rui Alves, primeiro a apostar em Peseiro, apoia escolha do F. C. Porto. O presidente do Nacional critica a não centralização dos Direitos Televisivos e diz que se perdeu mais uma oportunidade para reforçar o equilíbrio da competição.
O presidente do Nacional, Rui Alves, primeiro a apostar em José Peseiro para treinador, considera que o F. C. Porto fez uma boa escolha para suceder a Julen Lopetegui.
"É com satisfação que vejo o regresso de um treinador pelo qual nutro uma especial amizade e que considero estar a um nível top, do ponto de vista do conhecimento e da capacidade", disse Rui Alves, primeiro a apostar em Peseiro, quando o contratou para o Nacional da Madeira.
"Naturalmente, acho que o F. C. Porto fez uma boa escolha. O desafio parece-me enorme, face ao momento do F. C. Porto, mas grandes desafios para grandes homens. Espero que o Peseiro saia vencedor neste regresso a Portugal", acrescentou.
O presidente do Nacional falava à entrada para a Assembleia Geral da Liga de Clubes, a decorrer esta quinta-feira, no Porto. Rui Alves lamentou que o organismo não tenha alcançado o objetivo da centralização dos Direitos Televisivos.
"É pena que a Liga de Clubes não tenha assumido o seu papel na questão dos Direitos Televisivos. É claramente uma falha, mas não é desta Direção. É uma falha que dura desde o início da Liga. Se os direitos fossem distribuídos da mesma forma como fazem noutras ligas europeias, contribuiriam para uma melhoria do espetáculo, por assentar no reforço do equilíbrio da competição, na incerteza nos resultados e no crescimento do produto. Julgo que se perdeu mais uma oportunidade por muito tempo", frisou Rui Alves.
O líder do Nacional da Madeira recordou que em Espanha foi necessária a intervenção do Governo para que a centralização fosse uma realidade, solução que não acredita que tenha repetição em Portugal: "Em Espanha, foi preciso a intervenção do poder político. Em Portugal, sinceramente, não acredito que o poder político o vá fazer".
