<p>O empresário Adolfo Oliveira Pereira, sócio do Benfica há mais de 20 anos, interpôs, nos tribunais cíveis de Lisboa, uma providência cautelar com o objectivo de suspender as eleições do Benfica de 3 de Julho.</p>
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A providência cautelar, entregue ao juiz titular da 1.ª Vara, refere-se à decisão da assembleia geral de marcar eleições antecipadas, o que, segundo o advogado do empresário, Luís Rodtigues da Silva, "violou os estatutos do clube".
"De acordo com a apreciação que o juiz faça, fica determinada ou não a citação do Benfica. Caso o clube seja citado, tem um prazo ate 10 dias para dizer aquilo que entender", explicou o advogado à agência Lusa. Se for dado deferimento à providência cautelar, os órgãos sociais do Benfica terão de marcar as eleições para a data inicialmente agendada, que seria entre 24 e 31 de Outubro.
De acordo com fonte judicial, a apreciação sumária da petição "deverá demorar poucos dias".
Adolfo Pereira é um homem com ligação ao desporto. Foi presidente do Salgueiros, em 1984 e 1985, tendo o seu mandato ficado marcado pelo arrelvamento do estádio Vidal Pinheiro. Através da empresa que dirige, a Siper, apoiou várias equipas de ciclismo.
A iniciativa de Adolfo Pereira nada tem a ver com a candidatura de Bruno Carvalho. O próprio director do Porto Canal disse à Rádio Renascença nem conhecer nem nunca ter falado com o empresário.