Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa (CML) da Polícia de Segurança Pública (PSP) especificou os detalhes da operação de sábado, no Estádio de Alvalade, que se iniciou ainda antes do apito inicial na sede da Juventude Leonina.
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Segundo a PSP, por volta das 18.30 horas, decorreu uma operação de fiscalização, em conjunto com a ASAE e a Polícia Municipal de Lisboa, onde foram levantados "pelas várias entidades 8 autos de noticia por contraordenação, com apreensão de material diverso".
Já no decorrer do jogo, a entrada das forças policiais nas bancadas na zona sul do Estádio José Alvalade foi motivada pelo "lançamento de inúmeros foguetes" que colocaram "em risco a integridade física dos espetadores e agentes desportivos". Também a exibição de "tarjas de grande dimensão, uma delas, com teor ofensivo para as forças policiais", motivou a intervenção.
A PSP argumenta ainda que a entrada tinha como objetivo "cessar tais comportamentos bem como retirar as tarjas e intercetar os infratores" e que "quando a normalidade havia sido reposta, no momento da saída dos Polícias da bancada, os adeptos do Sporting arremessaram cadeiras na sua direção, tendo havido intervenção para a reposição da ordem pública, com o uso da força necessária à situação em concreto". Desta ação da PSP resultaram a interceção de "4 adeptos do SCP envolvidos nestes atos, apreendidas as tarjas e o material utilizado para o lançamento de foguetes".
Recorde-se que também o Sporting já reagiu ao sucedido, onde "lamenta e repudia os episódios de violência ocorridos", acrescentando ainda que deu por "terminadas as tentativas de celebração de protocolo com a Associação Juventude Leonina".