A PSP pediu revistas mais "minuciosas" aos adeptos no jogo entre Sporting e F. C. Porto (domingo às 18 horas), de forma a detetar e impedir o uso de objetos pirotécnicos.
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Na conferência de imprensa de antevisão do encontro no Estádio José Alvalade, em Lisboa, que é considerado de "risco elevado", a Polícia de Segurança Pública (PSP) foi questionada pelos jornalistas sobre o que seria feito para impedir pirotecnia no estádio, após a deflagração de objetos desse género na final da Taça da Liga, jogada entre o F. C. Porto e o Sporting, em Leiria.
"Foi pedido um trabalho ainda mais minucioso ao promotor", afirmou o intendente da PSP Francisco Alves, falando ainda da dificuldade de encontrar pirotecnia que pode ter o tamanho de "metade de uma caneta".
"Entre 60 mil pessoas, pode acontecer que entrem objetos pirotécnicos", realçou o intendente, mas garante que pedem "sempre" aos promotores que realizem revistas minuciosas.
Francisco Alves classificou a pirotecnia como "perigosa para todos, para o portador, para quem a usa e para o adepto que está ao lado", lembrando também que é ilegal nos estádios.
Com uma previsão de 45 mil adeptos no Estádio José de Alvalade, a PSP sugere que os adeptos comecem a chegar a partir das 16 horas, altura em que as portas do recinto leonino se abrem.