A Polícia de Segurança Pública vai empregar 10 elementos especializados nos fenómenos desportivos no Europeu de futebol para acompanhar a seleção portuguesa e respetivos adeptos e garantir a sua segurança.
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"Esperamos mais adeptos oriundos das comunidades portuguesas. Mais da Alemanha, Suíça e França do que propriamente de Portugal, devido às distâncias e aos preços das viagens", destacou o intendente Luís Elias, que vai liderar a comitiva da PSP à Ucrânia e Polónia, países organizadores da prova.
Além do chefe da delegação e de outros dois elementos - um em cada centro de coordenação e informações de segurança do torneio, respetivamente em Kiev e em Varsóvia -, a PSP vai ter ainda o sub-comissário Sérgio Soares a coordenar as operações no terreno, com uma equipa de seis "spotters" (três elementos da Unidade Regional de Informações Desportivas de Lisboa, dois da do Porto e um da de Braga).
"O perfil típico será diferente do dos adeptos que assistem aos jogos das provas nacionais. Serão maioritariamente homens entre os 30 e os 50 anos, sem comportamentos violentos, e principalmente vindos das comunidades portuguesas", continuou, reiterando os cuidados necessários quanto à vacinação contra o sarampo.
Por seu turno, o comissário Paulo Flor alertou para o comportamento que os adeptos devem ter quando se deslocarem àqueles países do leste europeu: "Devemos sempre adaptar a nossa vivência à realidade que vamos encontrar. Para que tudo corra dentro da normalidade, (os adeptos) devem ter em conta que estão na Ucrânia e na Polónia e que têm de respeitar as comunidades e costumes locais e, sobretudo, respeitar as autoridades locais".
A comitiva da PSP vai ter, principalmente, "funções de assessoria e cooperação com as autoridades locais" e vai partir para a Ucrânia e a Polónia a 5 de junho, tendo um plano para se manter constantemente no terreno até à final da competição, conforme a progressão da seleção portuguesa na prova.