Iranianos deixam escapar a oportunidade de estar nos oitavos de final pela primeira vez
Corpo do artigo
Um confronto pacífico e leal, ao contrário das relações diplomáticas entre os dois países, acabou com um triunfo americano, justo mas sofrido, que deitou por terra as aspirações de Carlos Queiroz em fazer história: o Irão, que precisava apenas de empatar para assegurar o apuramento inédito, volta a cair na fase de grupos e ainda não será desta que estará pela primeira vez nos oitavos de final de um Mundial. Um golo de Pulisic decidiu, então, um dos jogos futebolísticos mais políticos que há.
A precisar da vitória, os Estados Unidos fizeram por merecer a vantagem alcançada aos 38 minutos, perante um adversário que, até aí, se limitou a defender. Claro, o cenário mudou depois do intervalo. O Irão lá descobriu que havia vida para lá da linha do meio-campo e foi atrás do milagre, enquanto os americanos fizeram o oposto e preocuparam-se mais em defender. E também se puseram a jeito para uma desfeita. A pressão iraniana quase deu resultado e o jogo acabou com Taremi e Queiroz a esbracejar por um eventual penálti, num lance aos 90+9.