Carlos Queiroz considerou, ontem, quinta-feira, que a intervenção do secretário de Estado, Laurentino Dias, é a prova de que se imiscuiu no processo da sua suspensão pelo Autoridade Antidopagem de Portugal.
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"É surpreendente que ele desse a sua opinião, num caso em que deveria ser neutral, chegando a apoiar a decisão da minha suspensão. Depois, a sua ingerência vai ao ponto de falar sobre o modo como a Federação deve gerir o processo", argumentou.
Queiroz opina que o processo não terminou: "Vou pedir ao TAS o efeito suspensivo da decisão".
Se o TAS aceitar (são precisas três condições), Queiroz regressa ao seu posto, no dia 20, a não ser que o CD o penalize de novo, na sequência da queixa de Amândio Carvalho, por alegados insultos. Porém, os prazos favorecem o seleccionador. Assim, Madail está entre a espada e a parede. Se despede agora, dá a impressão de que seguiu a indicação de Laurentino Dias, se não o fizer já, terá de aceitar Queiroz contra o pensar da Direcção.
Carlos Queiroz pretendia viajar no mesmo avião da selecção nacional, rumo à Noruega, bem como ficar alojado no mesmo hotel, todavia, a federação rejeitou o pedido.