Domingos Soares Oliveira está de saída do Benfica e hoje irá marcar presença no último ato público da SAD, na aprovação do relatório e contas. O dirigente pode estar a caminho da Arábia Saudita, confirmando a tendência portuguesa de exportar dirigentes de futebol. Confira todos os casos.
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Domingos Soares Oliveira chegou ao Benfica no início do século e depressa se tornou num dos homens da confiança do ex-presidente Luís Filipe Vieira, tornando-se num dos rostos da recuperação financeira da SAD, afundada, naquela altura, por sérios problemas de tesouraria criados na liderança de Vale e Azevedo. O administrador dos encarnados despede-se esta quinta-feira do clube e irá abraçar um projeto na Arábia Saudita como gestor do Al Ittihad, clube treinado por Nuno Espírito Santo e que conta com dois craques do futebol mundial, o médio Kanté e o avançado Benzema.
O dirigente prepara-se para ser um dos muitos portugueses de sucesso a brilhar nos gabinetes de clubes estrangeiros, confirmando uma tendência de exportação que vai muito para além de treinadores e jogadores de futebol. Um dos casos mais mediáticos é o de Deco, que está a desempenhar as funções de diretor desportivo do emblema catalão, e é o mais recente exemplo de uma outra via de “exportação” do futebol português que continua a desenvolver-se à margem de transferências de jogadores e treinadores. O luso brasileiro junta-se a Luís Campos (PSG), Tiago Pinto (Roma), Américo Branco (Fortuna Sittard) e Mário Jorge Branco (Fenerbahçe), portugueses que estão a dar cartas nos gabinetes de clubes europeus. E pode-se também juntar a este grupo Antero Henrique, conselheiro da Liga do Catar e que já passou pelo PSG.