Após a conquista do Euro de sub-17, Portugal volta a estar em grande nas seleções e carimba presença na final da Liga das Nações. Mesmo sofrendo golo irregular, equipa lusa chega com mérito ao triunfo.
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Portugal assinou uma reviravolta brilhante e histórica, frente à anfitriã Alemanha e assegurou o apuramento para a final da Liga das Nações, marcada para o próximo domingo, com a Espanha ou a França, seleções que hoje se defrontam na segunda meia-final do torneio. Vencedor do troféu em 2019, a equipa das quinas volta ao jogo decisivo da competição, após uma excelente exibição, sobretudo na segunda parte, acentuando uma fase muito positiva para as seleções nacionais, ainda a saborear a conquista de domingo, no Europeu de sub-17.
Com o nulo ao intervalo, Portugal foi surpreendido no início do segundo tempo com um golo irregular da Alemanha. Após Trincão ter perdido a bola, Wirtz desfez o nulo, com Woltemade a bloquear Rúben Dias e a permitir que o companheiro da equipa cabeceasse sem oposição.
Foi então que Roberto Martínez reagiu bem a alguns equívocos iniciais, como o de ter deixado Vitinha no banco, alegadamente cansado, e ter colocado João Neves a lateral direito, enquanto Trincão era pela primeira vez titular com este selecionador. Portugal reagiu à adversidade e o técnico espanhol até seria feliz, pois uma das apostas revelou-se certeira: Francisco Conceição, num remate fantástico fora da área, estabeleceu o empate, lançando a equipa para uma reviravolta de sonho, concretizada no espaço de cinco minutos. Se o remate do empate foi fantástico, a jogada que deu o segundo golo foi de grande qualidade: Nuno Mendes tabelou bem com Bruno Fernandes e serviu Cristiano Ronaldo, para o capitão português concretizar o 1-2.
Portugal galvanizou-se com a vantagem, segurou o jogo a meio-campo e até podia ter ampliado a vantagem, face a um adversário sem capacidade para inverter o rumo dos acontecimentos. Mas, a seguir a Francisco Conceição ter falhado o 1-3, Adeyemi atirou ao poste. Contudo, a gestão da vantagem no marcador foi praticamente perfeita, com a seleção portuguesa a dominar e a calar o público da casa. Um êxito histórico e totalmente merecido, deixando água na boca para a final. Voltou a ser 11 contra 11, mas a vitória foi portuguesa!