<p>Quique Flores afirmou, no final do jogo, que o Benfica venceu com justiça na Figueira da Foz. "Já não há partidas fáceis. Começámos o encontro a vencer, mas, depois, tivemos dificuldades para ter a bola. Não lhe demos importância. A seguir ao empate, conseguimos reorganizar-nos em campo e tivemos várias ocasiões para concretizar. Houve mais movimento e mais linhas de passe através da intervenção de Reyes e de Di María. O triunfo é merecido. Terminámos bem, com a bola em nosso poder, ao ataque".</p>
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No futuro, realça que o conjunto tem obrigatoriamente de continuar a ganhar. "Era importante vencer para não perder terreno para o líder. Desejávamos estar na situação em que estamos. É importante vencer fora, para dinamizar a onda de que tanto falamos e que precisamos, na Luz".
Apesar do optimismo, o treinador é tímido relativamente aos objectivos. "Título nacional? Não prometo nada. Apenas posso prometer trabalho e uma equipa competitiva até ao final do campeonato".
Pablo Aimar, que se estreou a marcar no campeonato, referiu que as águias sofreram bastante para garantir os três pontos. "Marcámos cedo, mas a Naval reagiu e praticou bom futebol. Foi mérito seu ter anulado algumas iniciativas nossas. Foi um triunfo importante para continuar na luta pelo título". Relativamente às lesões, que o assombraram durante épocas a fio, parecem agora não o incomodar. "Estou bem", avaliou.
Fernando Mira insatisfeito
No lado da Naval, o adjunto Fernando Mira afirmou que a equipa da Figueira da Foz realizou "um futebol de alto nível". "O resultado é extremamente injusto, tendo em vista o desenrolar dos 90 minutos. Tentámos jogar para os três pontos, mas não foi possível. Considero que faltou sorte. O nosso treinador não esteve no banco, mas ele está sempre presente, no meio de nós. O nosso objectivo é assegurar a manutenção o mais rapidamente possível".
O árbitro não foi esquecido. "O Benfica foi feliz. Marcou o golo após uma falta inexistente e poderá ter havido penálti por marcar a nosso favor", concluiu.