Em entrevista à estação televisiva “La Sexta”, Rafael Nadal elegeu Novak Djokovic como “o melhor tenista da história” e adiantou que espera estar recuperado para a temporada de terra batida, que tem no Grand Slam de Roland Garros o seu pináculo.
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Durante algum tempo recordista de torneios do Grand Slam, Rafael Nadal foi ultrapassado, ao que tudo indica de forma irreversível, no topo dessa lista por Novak Djokovic, que chegou às 24 conquistas no último Open dos Estados Unidos, deixando o espanhol, segundo nesta hierarquia, a dois títulos de distância.
“Os números dizem que o Novak é o melhor tenista da história. Dos que eu vi jogar, é ele. Não tenho problemas em dizê-lo, nunca tive ego para dizer coisas que não sinto”, revelou Nadal, que admite que a questão física também entra nesta equação. “Podemos dizer que eu estive lesionado em muitos torneios do Grand Slam e ele não, mas ele tem um corpo melhor do que o meu. Isso também conta”, completa.
Aos 37 anos, o tenista espanhol acalenta esperanças em regressar em pleno aos courts a tempo da temporada de terra batida, a sua superfície predileta. A recuperar de uma microrrutura muscular que o obrigou a falhar o Open da Austrália, em janeiro, Rafael Nadal pretende “chegar o melhor possível à temporada de terra batida” e acredita que também estará presente no Masters 1000 de Indian Wells, entre 6 e 17 de março, torneio que conquistou por três vezes: “É um torneio muito especial para mim. Se nada de estranho acontecer, estarei lá”.
A temporada de terra batida tem como ponto alto o Grand Slam de Roland Garros, em Paris, do qual Nadal é recordista de vitórias, com um incrível registo de 14 títulos. A expetativa de o ver deslizar no pó de tijolo do court Philippe-Chatrier, sobretudo quando a sua carreira caminha a passos largos para o fim, é elevada, mas o espanhol ainda terá de queimar algumas etapas até lá chegar.