Râguebi quer aproveitar o sucesso do presente para construir o futuro da modalidade, assente na profissionalização, no alargamento geográfico e espera pela construção de infraestruturas no país.
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A participação portuguesa no Mundial de râguebi de 2023, em França, foi o resultado de uma grande dose de luta, sacrifício e paixão pelo desporto, mas, também, de um processo de crescimento, sustentado por um projeto que procurou desenvolver atletas, treinadores e dirigentes, dentro de portas, e encontrar, fora do país, “reforços” provenientes de outras realidades competitivas.
O francês Patrice Lagisquet, selecionador nacional que levou Portugal ao Mundial, e que saiu do comando técnico dos “lobos” (será rendido pelo compatriota Sébastien Bertrank), admitiu, quando chegou, que encontrou uma “geração de ouro. Jerónimo Portela, Rodrigo Marta, David Costa e Rafaelle Storti são apenas alguns exemplos de jogadores que se destacaram ao serviço das seleções jovens portuguesas nos últimos anos e que, em 2023, assumiram um papel determinante no Mundial. A afirmação destes jovens jogadores, todos com menos de 25 anos, é a prova do salto competitivo conquistado pelas seleções de sub-18 e sub-20: neste último escalão, Portugal venceu o título europeu (que exclui as seleções que participam no Torneio das Seis Nações, Inglaterra, Escócia, Irlanda, País de Gales, França e Itália) por três vezes consecutivas, em 2017, 2018 e 2019, sendo finalista vencido em 2021, frente à Espanha.