Médio chega aos leões, para já, por empréstimo. Começou no futsal e aos 11 anos foi para o Ninho do Urubu, sobrevivendo a grave incêndio.
Corpo do artigo
Rayan Lucas deverá aterrar amanhã em Lisboa para reforçar o emblema leonino. O médio do Flamengo, de 20 anos, chega aos leões cedido por um ano, com o clube de Alvalade a garantir a respetiva opção de compra, por valores que deverão rondar os quatro milhões de euros.
Havia vários meses que o Sporting seguia com interesse a trajetória deste médio defensivo, produto da formação do Flamengo, que este ano já disputou quatro jogos pela equipa principal do emblema do Rio de Janeiro, mas que integrava habitualmente os sub-20 do clube.
O acordo de cedência foi estabelecido nos últimos dias, concretizando-se assim o desejo leonino de contar com um jogador tido como uma pérola para lapidar, a prometer brilhar nos leões, sendo que depende da definição do plantel para 2025/26 a integração imediata na equipa principal ou uma passagem inicial pelos bês, que na próxima época disputarão a Liga 2.
Nascido no Complexo da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro, Rayan começou no futsal, sendo, aos 11 anos, descoberto pelo Mengão, através do projeto Escola Flamengo. Viveu no conhecido Ninho do Urubu, sendo um dos sobreviventes do grave incêndio que, em fevereiro de 2019, deflagrou no espaço da formação do clube, vitimando uma dezena de jovens do rubro-negro.
Giorgi quer o “tri”
Reforço há muito garantido pelos leões, Giorgi Kochorashvili está desejoso de começar a trabalhar. “O Sporting é uma equipa de Champions, muito grande e conhecida. Acabou de ser bicampeão. Eu já penso continuar a ganhar. Vou dia a dia, mas sei para o que vou. Quero que o Sporting continue a ser campeão”, disse o médio georgiano, em entrevista ao jornal espanhol “Superdeporte”.
“Quando soube do interesse do Sporting fiquei feliz”, disse Giorgi Kochorashvili, que chega aos leões oriundo do Levante, da Liga 2 de Espanha, numa transação que custou 5,5 milhões de euros.
Campeão do segundo escalão espanhol, disse ter sido compensador ter ficado até final da época no Levante e só então rumar a Alvalade: “Queria continuar a ajudar a equipa e levá-la à La Liga e só depois seguir o caminho”, explicou, a propósito.