Internacionais lusos que chegaram nos últimos dias do mercado de inverno foram determinantes na vitória do Braga sobre o Famalicão.
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O Braga, que recebe o Benfica, quinta-feira, nos quartos-de-final da Taça de Portugal, voltou a dar boas indicações após a goleada em Alvalade, com o Sporting, na quarta-feira (5-0), mas só após as entradas dos reforços Pizzi e Bruma, que fez dois golos já nos descontos e esteve ainda no início da jogada do segundo. Pizzi, assobiado, mas também aplaudido pelos adeptos bracarenses quando entrou, mostrou a razão porque pode ser mesmo uma mais-valia para a equipa de Artur Jorge, oferecendo inteligência na definição das jogadas e muita qualidade técnica.
O médio internacional português de 33 anos, que voltou a jogar pelo Braga na Pedreira 12 anos depois, esteve também envolvido em dois golos. Mas, o resultado volumoso é algo enganador porque o Famalicão, ainda que sem conseguir criar grandes ocasiões de perigo, deu luta e chegou a empatar a partida. O Braga, ainda sem Ricardo Horta e de novo em 4x4x2 depois da experiência falhada dos três centrais diante dos leões, só chegou à vantagem numa primeira parte cinzenta de parte a parte com um autogolo de Mihaj - o central albanês quis impedir que o cruzamento de Victor Gómez chegasse a Banza, mas meteu a bola dentro da própria baliza.
O segundo tempo começou com o Famalicão mais ativo em busca do empate, o que conseguiu, por Sanca, praticamente na primeira vez que tocou na bola depois de ter entrado instantes antes. Contudo, quando se podia pensar que iria sentir o empate, o Braga, já com Pizzi e Bruma desde a hora de jogo a darem outro "perfume" à equipa, teve uma bela reação e voltou à vantagem por Banza, após uma grande jogada de Pizzi e Victor Gómez. O Famalicão já não teve forças para chegar de novo ao empate e foi Bruma, endiabrado, a bisar já nos descontos e a dar um triunfo mais dilatado, mas inteiramente justo, ao Braga.