Avançado do Al Nassr e capitão da seleção nacional foi expulso pela 12.ª vez na carreira. Arrisca suspensão de dois jogos. Jorge Jesus defende o internacional português, explicando que o jogador "não está habituado a perder e é natural que perca a cabeça quando isso acontece".
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O Al Nassr perdeu frente ao Al Hilal, de Jorge Jesus, por 1-2, nas meias-finais da Supertaça da Arábia Saudita, e Cristiano Ronaldo perdeu... a cabeça, ao agredir um adversário, no caso Al Bulaihi, o que lhe valeu o cartão vermelho. Ato contínuo, fez ainda um gesto, em jeito de ameaça, como se fosse dar um murro no árbitro.
A imprensa da Arábia Saudita, citada pelo jornal AS (Espanha), avança, esta terça-feira, mais detalhes sobre o caso, adiantando que o relatório do juiz Mohammed Al Huwaish fala em conduta "vergonhosa" de Cristiano Ronaldo, que terá usado o cotovelo com "força excessiva".
De acordo com os regulamentos do futebol saudita, CR7 arrisca enfrentar um castigo de, pelo menos, dois jogos de suspensão, além de uma multa.
Apesar do ato, tanto Luís Castro, treinador do Al Nassr, como Jorge Jesus, técnico do Al Hilal, defenderam o avançado português.
"Já revi as imagens do lance e não há toque nenhum na face. O árbitro entendeu por bem dar o vermelho. Na minha opinião debaixo de um quadro de teatro do adversário. É um lance de interpretação e acho que o árbitro devia ter ido ao VAR", disse Luís Castro.
"JJ", que segue em estado de graça no Al Hilal, com 33 vitórias consecutivas, desvalorizou a atitude de CR7: "Não está habituado a perder na carreira, por isso é natural que perca a cabeça quando perde, assim como que perca o foco emocional e mental nestes jogos em que perde".
Com a expulsão frente ao Al Hilal, Cristiano Ronaldo somou, segundo as contas do Playmaker Stats, a 12.ª expulsão na carreira. A última vez que tal tinha acontecido foi em setembro de 2018, frente ao Valência, na Liga dos Campeões, ao serviço da Juventus.