Arthur Cabral e Amdouni carimbaram a cambalhota, após passes teleguiados do argentino. Águia andou perdida contra 10. Benfica terminou a vencer o Mónaco por 3-2.
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Uma reviravolta em três minutos (85 e 88 minutos), já na reta final, valeu ao Benfica um triunfo épico sobre o Mónaco (3-2), ontem, no Principado, que deixa a formação de Bruno Lage bem agarrada na luta pelo apuramento para os oitavos da Champions. As águias andaram perdidas, especialmente na segunda parte, e, a jogar em superioridade numérica, face à expulsão de Singo (58m), sentiram estranhas dificuldades. O Benfica, que anulou a desvantagem no recomeço, por Pavlidis, entrou num processo de letargia, depois de ficar em superioridade numérica, e perdeu o coração (saída de Florentino), permitindo que o Mónaco cavalgasse na rota do sucesso.
Com uma boa reação, a equipa de Lage foi a tempo de inverter o cenário e chegar à vitória, na sequência de dois passes mágicos de Di María, que Arthur Cabral e Amdouni, saídos do banco, agradeceram. O argentino juntou a classe da simplicidade a um Benfica algo confuso e sem pujança para a correria monegasca. No período em que esteve em maus lençóis, o Benfica teve o mérito de confiar até ao fim, como referiu Bruno Lage na roda final, valendo-se da classe de Di María. O Benfica não entrou bem e viveu um pouco ao sabor do adversário com muita gente jovem de qualidade no eixo ofensivo. Ben Seghir abriu o marcador. As águias reagiram e chegaram com alma à zona de tiro, mas com muita pólvora seca.