Ricardo Horta, capitão do Sporting de Braga, sente que, quando pendurar as chuteiras, uma hipótese de se manter ligado ao futebol será abraçar o cargo de diretor desportivo. Já como futuro treinador não se vê com paciência para tal.
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Ricardo Horta frisa “gostar muito” de jogar futebol e, aos 30 anos, não equaciona vir um dia a ser treinador: “Acho que não vou ter paciência para isso”, disse o capitão da equipa arsenalista, em entrevista à Sport TV.
“Ainda não senti o bichinho de um dia ser treinador. Gosto muito de jogar e quero aproveitar ao máximo. Talvez, pelas minhas características, possa dar um bom diretor desportivo”, acrescentou.
Na nona temporada no clube, Ricardo Horta admite que gostava de ser campeão pelo Braga. “Estamos a encurtar distâncias e acredito que chegará o dia em que isso será possível. Mas será preciso fazer uma época espetacular e que também os três grandes não estejam tão bem”, realçou.
Há dois anos, Ricardo esteve perto do Benfica, mas acabou por continuar no Braga: “Foi um período difícil, com muita pressão. Até me apanharam a sair da praia, no Algarve… Mas consegui reagir bem, com muita ajuda da família”, fez notar.
O avançado natural de Almada admitiu ainda que voltar a representar Portugal faz parte dos objetivos pessoais. “Nunca direi não à seleção”, vincou, a propósito.
Ricardo Horta admitiu que a época do Braga tem sido de "altos e baixos", mas que de momento a equipa minhota atravessa "o melhor momento".
Com a equipa em terceiro lugar na Liga, o capitão dos guerreiros não define uma classificação concreta, entre os objetivos coletivos no campeonato: "Temos de pensar jogo a jogo e tentar conquistar o máximo de pontos. Tentaremos acabar na melhor classificação possível", disse, a propópsito.