Depois de divulgar os convocados para o estágio de outubro da seleção nacional, a contar para a qualificação de acesso ao Mundial de 2026, Roberto Martínez abordou a ida de Mourinho para o Benfica.
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O selecionador começou por ser questionado sobre a inclusão de Matheus Nunes. "Já trabalhou connosco, está num momento de forma muito bom. Tem uma polivalência muito grande, era importante ter alguém que pode jogar a lateral direito ou a médio. Estava num grupo de jogadores que acompanhamos, mas contamos com todos, fazem parte da nossa preparação".
Os dois jogos vão ser disputados em Alvalade. "O importante é jogar em Portugal, em casa, usar a força dos nossos adeptos. Adoro jogar em Alvalade, mas a decisão é da direção da Federação. Temos a oportunidade de trabalhar em Lisboa, mas Alvalade é uma casa importante para a Seleção. Este apuramento tem seis jogos, não há margem para erro, precisamos de dar continuidade aos resultados que obtivemos", comentou.
Roberto Martínez falou também da ida de José Mourinho para o Benfica. "Para mim isso não é uma questão. O mister Mourinho é uma mais-valia para o futebol português. Em três épocas nunca falei de situações internas de clubes. Estamos do mesmo lado da barricada, a trabalhar para o desenvolvimento do futebol português. Tivemos 12 vitórias consecutivas, nunca tinha acontecido. Queremos a vitória 13 e a 14. Já estou no futebol há muitos anos, percebo, mas não falo do futuro. O meu compromisso é total, lugar e continuar com vitórias", disse.
O técnico espanhol relembrou que não convoca sempre os mesmos guarda-redes. "Lembra-se qual foi o primeiro guarda-redes que convocámos? Rui Patrício. Não são sempre os mesmos. Temos muito bons guarda-redes. Jorge Sá, Rui Silva e Diogo Costa mostraram grande qualidade na Liga das Nações e estamos num momento de continuidade. Ricardo Velho tem um bom desafio na Turquia, temos guarda-redes jovens... Mas é difícil tirar os que cá estão, mas a porta está aberta".
Martínez falou ainda sobre Diogo Jota, reconhecendo acreditar "muito em sinais". "No estágio de setembro, o primeiro golo foi marcado ao minuto 21 e, na Hungria, sofremos um golo ao minuto 21. Ele está connosco, está presente. O sonho dele era ganhar o Mundial e temos a responsabilidade de dar tudo pelo sonho dele, que também é o nosso", concluiu.