Roberto Martínez entrou com o pé direito no comando da equipa das quinas e, após as goleadas frente a Liechtenstein (4-0, em casa) e Luxemburgo (6-0, fora), tem a oportunidade de elevar a fasquia para quatro vitórias seguidas, algo que os portugueses não testemunham em fases de apuramento desde o início do Euro 1996.
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Na altura, a seleção treinada por António Oliveira bateu Irlanda do Norte, Letónia, Áustria e Liechtenstein no arranque do percurso que a levaria até Inglaterra. Quatro anos depois, já com Humberto Coelho ao leme, o registo baixou para três triunfos (Hungria, Azerbaijão e Liechtenstein) e uma derrota (Roménia), mas não impediu o apuramento.
Como organizador, Portugal não disputou a qualificação do Euro 2004, enquanto de olho em 2008 a equipa de Luiz Felipe Scolari venceu Azerbaijão e Cazaquistão, empatou com a Finlândia e perdeu com a Polónia, mas também se apurou.
Agostinho Oliveira, de forma interina, e Paulo Bento somaram dois triunfos (Islândia e Dinamarca), uma igualdade (Chipre) e um desaire (Noruega) antes de chegar ao Euro 2012, enquanto o caminho rumo ao título europeu de 2016 até começou com uma derrota surpreendente (Albânia, em casa) antes de três sucessos seguidos (Dinamarca, Arménia e Sérvia).
Ainda com Fernando Santos e já rumo ao Euro 2020, registaram-se dois empates (Ucrânia e Sérvia) e outros tantos triunfos (Sérvia e Lituânia). Agora, é tempo de Roberto Martínez tentar chegar ao terceiro e quarto triunfos consecutivos ao serviço da equipa das quinas, precisando para isso de levar a melhor sobre a Bósnia-Herzegovina, este sábado a partir das 19.45 horas, e sobre a Islândia, na próxima terça-feira, em Reiquiavique.