O antigo futebolista internacional Robinho foi detido, esta quinta-feira, em Santos, cidade do Estado de São Paulo, pela Polícia Federal, para dar início ao cumprimento da pena de 9 anas de prisão, por violação de uma jovem mulher, que lhe foi aplicada pela justiça italiana.
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Depois do Superior Tribunal de Justiça (STJ) do Brasil ter decidido que o antigo futebolista deveria cumprir a pena de 9 anos por estupro, as autoridades judiciais de Santos, deram seguimento à decisão do STJ, que havia determinado "que se inicie, de imediato, a execução de sentença condenatória", e emitiram um mandado para a prisão de Robinho.
A defesa do ex-jogador do AC Milan, Real Madrid, Manchester City e Santos, entre outros clubes, ainda entregou um pedido de habeas corpus, no sentido de evitar a prisão imediata, mas este foi negado pelo juiz Luiz Fux, que não viu nenhuma inconstitucionalidade na decisão do STJ.
Robinho foi detido pela Polícia Federal e levado para a sede da força de Santos, onde reside atualmente. Será alvo de uma audiência de custódia e depois encaminhado para uma penitenciária, ainda não definida, onde começará a cumprir a pena.
Robinho cometeu o crime em 2013 - violou uma jovem mulher num clube noturno de Milão -, foi condenado em 2017, mas só em 2022, esgotados todos os recursos, foi conhecida a decisão final da justiça italiana, que o senteniou a nove anos de prisão. O jogador já não estava em Itália, o que levou as autoridades a solicitarem ao STJ que o ex-futebolista cumprisse pena no país sul-americano, uma vez que a lei brasileira não permite a extradição de cidadãos para cumprirem penas noutros países. A pretensão foi acolhida pelo STJ e levou à detenção, um dia depois, de Robinho.