Médio espanhol, de 28 anos, recebeu, esta segunda-feira, o prémio que distingue o melhor jogador do Mundo em 2024. Tem uma licenciatura em Economia, namora com a mesma mulher que conheceu na universidade e não tem cadastro nas redes sociais. Fala no campo e é um dos mais ativos na luta contra a sobrecarga de jogos.
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Sessenta e quatro anos depois, a Bola de Ouro volta a distinguir um futebolista espanhol como melhor do Mundo. É Rodri, que repete os feitos de Alfredo Di Stefano (argentino naturalizado) e Luis Suárez, galardoados em 1957 e 1959 e 1960, respetivamente, alcançando o que nem Xavi nem Iniesta, por exemplo, conseguiram. Como esperado, não subiu ao palco do Teatro du Châtelet, em Paris, extravagantemente vestido (neste caso, o smoking também não ocultará qualquer tatuagem) e penteado; e não o veremos a gabar-se do feito nas redes sociais, porque não as tem. Nos jogos do Manchester City, é fácil distingui-lo: a camisola por dentro dos calções denuncia-o.
Não faltam razões para encarar o sucessor de Lionel Messi como uma espécie de ave rara neste circo em que o futebol se tornou. Aqui vai mais uma: em 2021, concluiu a licenciatura em Economia, sendo já uma estrela do City e da seleção espanhola, aproveitando o facto de poder estudar e realizar exames à distância devido à Covid-19. A entrada no ensino superior, contudo, deu-se ainda ele jogava no Villarreal e, como na altura não estava integrado em definitivo na equipa principal, durante algum tempo viveu numa residência estudantil: “Foi uma das melhores experiências da minha vida”, contou numa entrevista para o site do Manchester City. Ainda por cima foi lá que conheceu Laura, então estudante de Medicina, hoje cirurgiã e que se tornou namorada pouco depois, com a relação a perdurar até agora.