O suíço Roger Federer defendeu esta quarta-feira a fusão entre as associações profissionais masculina (ATP) e feminina (WTA) e, ao mesmo tempo, pediu a união de ambas nestes tempos conturbados, devido à pandemia de covid-19.
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Federer, quarto do ranking mundial e vencedor de 20 títulos do Grand Slam, defendeu na rede social Twitter a união das associações que dirigem o ténis masculino e feminino, mas esclareceu que não pretende a fusão dos dois circuitos.
"Não estou a falar de unir as competições nos courts, mas de fundir os dois organismos que os governam e que promovem os circuitos masculino e feminino", explicou Federer, à margem de um projeto para angariar seis milhões de dólares (cerca de 5,5 milhões de euros) para ajudar tenistas em dificuldades.
O suíço, de 38 anos, questionou se era o único a achar que era a hora dos tenistas, homens e mulheres, se unirem e saírem desta situação juntos, e abriu espaço ao debate, tendo vários praticantes aderido à ideia, como o espanhol Rafael Nadal, a romena Simona Halep e australiano Nick Kyrgios.
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"Concordo plenamente que seria excelente sair desta crise global com a reunião de ténis masculino e feminino numa única organização", afirmou Nadal, segundo do colocado na hierarquia da ATP.
Halep, segunda do ranking feminino, também manifestou apoio à proposta de Federer, ao afirmar, na conta oficial no Twitter, que o suíço não é o único a pensar dessa forma.