O treinador do Benfica admitiu que o objetivo era vencer em Guimarães, mas que as condições do relvado acabaram por condicionar o futebol das águias. Já Álvaro Pacheco não teve dúvidas: “Quem perdeu dois pontos foi o Vitória”.
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“O objetivo era vencer, mas é sempre difícil jogar em Guimarães, sobretudo nestas circunstâncias. Foi uma autêntica lotaria e um ponto é melhor que nada”, admitiu Roger Schmidt, reconhecendo que o estado do relvado do Estádio D. Afonso Henriques teve influência no desenrolar da partida.
“Não estava em grandes condições e isso obrigou-nos a ajustar a nossa maneira de jogar, sem poder fazer combinações e trocas de bola pelo solo. Não foi um jogo técnico e tivemos de tentar evitar ao máximo correr riscos. É muito mais fácil defender do que atacar num relvado neste estado”, lembrou o treinador alemão, dando pouca importância ao facto de o Benfica ter sido apanhado pelo Sporting, que tem menos um jogo, no primeiro lugar.
“Antes deste jogo tínhamos uma boa série de vitórias e, agora, ainda temos de ganhar muitos jogos”, referiu.
Já Álvaro Pacheco fez questão de partilhar o estado de espírito que se vivia no balneário do Vitória, após o final do encontro, para demonstrar que o empate não foi bem recebido pelos futebolistas.
“Olhando para este jogo, fico com pena, estamos tristes e frustrados. O Vitória merecia o triunfo e isso mostra um espírito de campeão. Cheguei ao balneário e estava silêncio, o que diz tudo. Mas os jogadores têm de estar orgulhosos pelo que têm feito e pelo que fizeram hoje”, afirmou o treinador do V. Guimarães.
“Fizemos uma primeira parte monstruosa, adaptámo-nos ao terreno e fizemos belas combinações. Voltamos a ser dominantes no segundo tempo e o Benfica teve praticamente duas oportunidades e marcou dois golos. Mesmo com um jogador a menos nunca perdemos a coragem, fomos em busca do terceiro e tivemos oportunidade para isso. O Benfica foi feliz e quem perdeu dois pontos foi o Vitória”, finalizou Álvaro Pacheco.