Cristiano Ronaldo quer deixar a sua marca na "Calçada da Fama" do Maracanã e estará já em negociações com a administração da empresa que gere o espaço para acertar ida ao mítico estádio. Eusébio foi o primeiro jogador não brasileiro a ser ali distinguido.
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A vontade das partes é garantida pelo "Globo.ge" que publica uma nota da assessoria do consórcio que gere aquele palco a admitir contactos com um representante do jogador de 40 anos. "No dia 7 de abril fomos procurados pelo staff do jogador Cristiano Ronaldo com a consulta de como poderíamos realizar o que seria um sonho do jogador: perpetuar a sua pegada na nossa galeria", refere-se.
"Embora não tenha nenhum capítulo da sua vitoriosa carreira escrito no nosso palco, a relevância do atleta no cenário mundial justificaria a sua presença numa galeria onde só temos outro grande português: Eusébio", acrescenta ainda a nota.
Cristiano Ronaldo nunca jogou no Maracanã, mas o desejo de ficar ligado ao complexo e deixar a marcar na "Calçada da Fama" é vista com honra por parte da gestora daquele espaço que se colocou "à disposição para concretizar o desejo do atleta.".
"Será uma honra dar início às negociações para viabilizar o registo da sua pegada, em data que melhor atenda à sua conveniência e disponibilidade", diz parte da resposta de Severiano Braga, diretor do consórcio, citado pelo "Globo.ge".
Cristiano Ronaldo nunca jogou no Maracanã e também raramente alinhou em solo brasileiro. Com Portugal realizou um particular frente ao Brasil, em Brasília, e no Mundial de 2014, a seleção não passou da fase de grupos. Defrontou a Alemanha, em Salvador, EUA, em Manaus e Gana, em Brasília.
A Calçada da Fama foi criada em 2000, na comemoração dos 50 anos daquele palco e reúne mais de uma centena de registos dos pés de grandes nomes do futebol brasileiro e internacional que passaram pelo estádio. Eusébio é um dos seis estrangeiros e tem a companhia de Beckenbauer (Alemanha), Ghiggia (Uruguai) e Figueroa (Chile) entre outros. O português pisou o relvado em jogos pelo Benfica - Taça Intercontinental de 1962, contra o Santos de Pelé e pela seleção na Minicopa de 1972.