As declarações foram feitas em entrevista a Rio Ferdinand, em mais um vídeo publicado no novo canal do internacional português, UR Cristiano.
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O avançado do Al Nassr está muito perto de chegar aos 900 golos na carreira, mas mostrou-se mais ambicioso e, aos 38 anos, quer chegar aos mil golos, em entrevista a Rio Ferdinand, antigo internacional inglês que foi seu colega no Manchester United.
"Vou elevar mais a fasquia: em breve vou chegar aos 900 golos e depois disso vou bater os mil golos. E aí quero ver. Eu quero chegar aos mil golos, talvez aos 41 anos... não sei. Quero viver no presente, mas se não tiver lesões, quero isso. Para mim, é a melhor marca que posso ter. E se o fizer, terei vídeos de todos os golos que marcar, por isso haverá prova. E se quiserem mais, posso acrescentar os do treino (risos). Depois podem preferir outros jogadores, mas aí já não quero saber”, adiantou o internacional português, de 39 anos.
Apesar da idade, ainda não sabe quando irá terminar a carreira: "Não sei quando vou acabar, é claro que estou mais perto, mas à medida que vais jogando vais aprendendo a aproveitar e a viver mais no momento, porque não sabes como vai ser o amanhã. Ainda me sinto bem, ainda consigo sprintar, driblar e marcar golos. No dia em que sentir que não produzo nada, faço as malas e vou embora. Mas marquei 60 golos na época passada. Não marquei golos no Europeu, mas já marquei 130 golos internacionais, sou o maior goleador de sempre".
Cristiano Ronaldo também analisou a prestação da seleção no Euro 2024, que chegou aos quartos de final: “Quando perdemos nos penáltis... Este ano perdi três provas nos penáltis... Quem me diz que não vou vencer três provas este ano? O futebol é assim, perdemos nos contra França penáltis, mas no jogo anterior ganhámos nos penáltis. Posso dizer que foi um torneio mediano - mas se tivéssemos ganho esses penaltis teríamos ido às meias-finais - mas perdemos com a França num jogo que controlámos e em que tivemos as melhores ocasiões, é futebol. Na minha opinião, fomos medianos, podemos fazer sempre melhor e foi uma lição para o futuro”.
Ainda no que diz respeito à seleção, Ronaldo apenas foi substituído no jogo com a Geórgia, o que levou o selecionador Roberto Martínez a ser criticado. “Os críticos vão existir sempre, mas as pessoas esquecem-se que o Cristiano marca sempre. Fui o primeiro a mostrar que posso falhar, mas não me escondo e irei rematar sempre, mesmo que falhe. Serei sempre assim e algumas pessoas não querem marcar penáltis porque não têm confiança, mas eu nunca o farei. Mesmo que falhe um ou dois, marcarei o terceiro. As pessoas pegam sempre na parte pior, nunca na melhor. Se quero marcar durante o jogo? Claro, mas os adeptos gostam de mim e é isso que me motiva. Nos últimos anos provei que não quero saber do que as pessoas dizem, também para mostrar aos meus filhos, que são novos e veem tudo, que ainda adoro jogar futebol”.