Campeã olímpica da maratona em 1988 foi operada ontem pela segunda vez.
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Rosa Mota foi operada no Hospital de Santo António, no Porto, e, ao que o JN apurou, a cirurgia correu bem. A antiga campeã olímpica da maratona, de 66 anos, esteve internada nos cuidados intensivos, devido a uma cirurgia programada à artéria aorta.
Esta foi a segunda intervenção cirúrgica a que a medalhada de ouro nos Jogos Olímpicos de Seul 1988 foi submetida num curto espaço de tempo, após ter sido operada a um problema abdominal detetado depois da participação numa corrida de São Silvestre, em Lisboa, em dezembro passado. No final da prova, queixou-se de muitas dores e, depois de ser examinada numa unidade hospitalar, foi-lhe diagnosticado um aneurisma abdominal, o que a levou à mesa de operações.
A informação de que a antiga campeã da maratona tinha dado entrada nos cuidados intensivos do Hospital de Santo António foi avançada ao início da tarde de ontem pelo portal Sapo Desporto e posteriormente confirmada pelo JN. Após a operação à aorta, a ex-atleta passou para a unidade de cuidados intermédios, mas não foram avançados mais pormenores, nem um prognóstico para a recuperação.
Recorde-se que, depois de terminar a carreira profissional, em 1992, Rosa Mota continuou a correr, tendo batido em outubro de 2023 o recorde mundial da meia-maratona para atletas entre os 65 e os 69 anos, ao cumprir a distância em 1h26m06s. Em dezembro passado, estabeleceu a melhor marca mundial dos 10 quilómetros, também para atletas entre 65 e 69 anos, com o tempo de 38,37 minutos.
Enquanto profissional, a “menina da Foz”, como lhe chamavam os adeptos, para além do ouro olímpico em 1988, foi três vezes campeã europeia da maratona e uma vez campeã mundial, tendo conquistado ainda a medalha de bronze nos Jogos de Los Angeles, em 1984.