O campeão do Mundo, Kalle Rovanpera, alargou, e muito, a vantagem sobre a concorrência ao vencer as três especiais disputadas este sábado de manhã, no arranque da segunda etapa do Rali de Portugal.
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Depois de ter fechado a tirada de sábado com 10.8 segundos de vantagem sobre Dani Sordo, o finlandês da Toyota só precisou dos 26,6 quilómetros de Vieira do Minho para meter mais 12.8 segundos em Esapekka Lappi, 13.3 a Sordo e 15 a Thierry Neuville, deixando uma explicação curiosa no final do troço.
"Acordei esta manhã e pensei que estava um bom dia para fazermos um bocadinho de rali", justificou, antes de rumar à maior especial desta edição do Rali de Portugal. Os 37,2 quilómetros em Amarante ditaram, porém, diferenças bem menores que o percurso anterior.
Ainda assim, Rovanpera garantiu mais um triunfo para as estatísticas, superando Ott Tanak por três segundos, Lappi por nove e Sordo por 11.2s, com a maratona de Amarante a ser madrasta para Pierre-Louis Loubet.
O francês, que foi o mais rápido na primeira especial do Rali - Lousã 1, na sexta-feira -, despistou-se e partiu a direção do Ford Puma, com o carro a ficar parado no meio do troço e a obrigar os pilotos que se seguiram a levantar o pé a três curvas do final dos 37,2kms.
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A primeira metade da segunda etapa fechou com a primeira passagem do dia por Felgueiras, onde, para não variar, Rovanpera deu cartas, voltando a ganhar tempo a toda a concorrência e já tem praticamente um minuto de avanço na geral.
Caso não tenha qualquer azar, o campeão do Mundo parece bem encaminhado para garantir o segundo triunfo consecutivo no Rali de Portugal, enquanto a luta pelo pódio está ao rubro, com Sordo, Lappi e Neuville separados por pouco mais de cinco segundos.
Classificações após as 11 primeiras especiais
1.º Kalle Rovanpera (Toyota), 2:09.48.9 horas, 2.º Dani Sordo (Hyundai), a 52.4 segundos; 3.º Esapekka Lappi (Hyundai), a 57s; 4.º Thierry Neuville (Hyundai), a 57.9s; 5.º Ott Tanak (Ford), a 1.34.1 minutos.