Ruben Amorim: “Arbitragem? Bato numas portas e refilo, mas não vou contribuir para a confusão”
Na antevisão ao jogo com o Sturm Graz, foram outros temas que estiveram em destaque na conferência de imprensa do treinador do Sporting.
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Durante dois minutos, Ruben Amorim pôs em pratos limpos a sua forma de estar em relação à arbitragem. Esta quarta-feira, na antevisão à sexta jornada da Liga Europa, frente ao Sturm Graz, o treinador sportinguista explicou por que não comenta o trabalho dos árbitros, mesmo sendo questionado pelos próprios jogadores sobre essa posição.
“Quando entro no balneário, bato numas portas, refilo, faço o mesmo que os outros, mas aqui (sala de imprensa) não o faço porque sei que não vai mudar nada. Prefiro não falar e não entrar nesse jogo porque assim mantenho-me mais saudável. Fico revoltado como os outros mas aguento-me, no meu país não vou contribuir para a confusão. Os meus jogadores ficam revoltados comigo quando não os defendo, mas prefiro não arranjar desculpas e fazer o meu trabalhinho. Temos de estar no máximo todas as semanas e em Guimarães teríamos ganho o jogo se isso acontecesse”, expôs Amorim.
Sobre o confronto com o Sturm Graz, e apesar de já não ter implicações na classificação final (o Sporting será segundo classificado), o técnico salientou a importância de dar uma boa resposta, sem pensar no clássico com o F. C. Porto.
“Estamos sempre a ser julgados pelo último jogo. Temos tanto a melhorar para aquilo que é o futuro do campeonato que temos de aproveitar ao máximo este jogo. Clássico? Se o jogo fosse no domingo teria influência, na segunda-feira não. Um jogador que faça agora 90 minutos pode jogar contra o F. C. Porto”, disse.
Presente na conferência, também Paulinho afastou o cenário de um Sporting a pensar no duelo com os dragões.
"Vamos meter o pé, sem pensar em mais nenhum jogo. Um mau jogo amanhã é mau para nós e para o clube. Estaremos no limite e sem pensar no F .C. Porto".