
Treinador já tinha levado o leão à conquista do campeonato em 2020/21, garante agora o segundo título
Zed Jameson / Global Imagens
Astúcia decisiva na conquista do campeonato.
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Ruben Amorim renasceu das cinzas do quarto lugar da última temporada para uma época à leão, em que garantiu o seu segundo título nacional como treinador. Uma época de glória, alicerçada por uma exemplar política de contratações, em que se destacaram Gyokeres e Hjulmand, e por umdesejo insaciável de vitórias. O fracasso de 2022/23 acabou, aliás, por ser a mola impulsionadora para o presente. Os sentimentos não podiam ser mais opostos há um ano: além de não ter conquistado qualquer troféu, o Sporting falhou o objetivo de se apurar para a Liga dos Campeões, o que deixou Ruben Amorim numa posição desconfortável. “Coloquei o meu lugar à disposição por ter falhado os objetivos. Uma equipa grande não pode ficar fora dos três primeiros lugares no campeonato”, afirmou naquele período. Detetados os erros e convencido pela SAD a permanecer no banco, o Sporting acabou por dar um passo de gigante em poucos meses. Dispensou equívocos, casos de Sotiris, Tanlongo, Rochinha e Arthur Gomes, reinventou jogadores, como foi o caso evidente de Geny Catamo, e apostou em valores impactantes como Gyokeres e Hjulmand. Ao mesmo tempo, deixou claro junto da SAD que não permitiria golpes de teatro como aconteceu com a transferência de Matheus Nunes, abaixo da cláusula de rescisão, em cima do clássico com o F. C. Porto, no campeonato anterior.
