O treinador do Sporting lamentou os golos sofridos em Vizela, apesar das poucas oportunidades criadas pelo adversário, mas salientou a reação da equipa e já pensa na “final four” da Taça da Liga e na meia-final com o Braga.
Corpo do artigo
“Queríamos dar sequência aos resultados e exibições e conseguimos. Voltamos a não conseguir não sofrer golos: foram dois em apenas três ocasiões criadas pelo adversário. Mas, mesmo em desvantagem e com uma segunda parte forte, nunca perdemos a calma e fomos uns justos vencedores”, resumiu Ruben Amorim, destacando que ainda há coisas a melhorar.
“Conseguimos contar as chegadas dos nossos adversários ao último terço, mas há certas coisas que podemos melhorar, tanto defensiva como ofensivamente, porque também perdemos muitas chances no ataque”, lembrou o técnico, garantindo que o diretor desportivo do Sporting lhe garantiu que não há qualquer proposta do Chelsea por Gyokeres.
“Agora, vamos com outra confiança para a final four da Taça da Liga, sabendo que temos, na meia-final, um grande adversário com um grande treinador”, disse, referindo-se ao Braga.
Já Rúben de la Barrera, treinador do Vizela, destacou a capacidade ofensiva do Sporting num “jogo muito difícil”.
“Quando estávamos dentro do jogo, demos alguns presentes, seja em bolas paradas ou corridas e eles não perdoaram. Um erro dá num golo e isso, a nível emocional, não é fácil de lidar. Resta-nos toda a segunda volta para competir e chegar ao nosso objetivo”, salientou o treinador espanhol, que depois do 1-4 frente ao Boavista voltou a sofrer quatro golos em casa.
“Não entendi a reação dos adeptos [na última jornada], porque fizemos muitas coisas bem contra o Boavista. Esta noite defrontámos um grande adversário e a diferença foi evidente”, finalizou.