O treinador do Sporting admitiu a dificuldade que a equipa sentiu muitas dificuldades em furar o muro defensivo do Casa Pia e não escondeu que a onda de lesões dificultou, e muito, a tarefa da formação leonina.
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“O Casa Pia jogou com muita gente atrás da linha da bola e nós sentimos dificuldades para entrar. Com cruzamento também não dava, porque eles são muito altos. Nem era uma linha [defensiva] de cinco, era uma de seis, mas tirando o primeiro lance da partida, que o Quaresma calculou mal, e o livre não permitimos oportunidades. Num espaço muito curto, conseguimos marcar dois golos e não sofrer nenhum. Seguimos em frente”, analisou Ruben Amorim.
O jogo foi desbloqueado por uma jogada de Trincão, concluída por Daniel Bragança, que marcou pelo terceiro jogo consecutivo. “Joga mais perto da baliza, tem bons timings, é inteligente, está em bom momento e está a dar toda a sua qualidade ao jogo”, comentou o técnico, explicando a troca, ao intervalo, de Conrad Harder por Morita.
“Pela capacidade do jogo entre linhas apostámos no Morita porque estávamos coxos de um lado [esquerdo] e o Conrad teve de ser sacrificado. Funcionou bem, mas só faltou o último passe”, explicou, antes de agradecer a paragem das competições de clubes para os jogos das seleções.
“Estávamos a precisar desta paragem, temos muitos jogadores de fora. O Quaresma jogou em dificuldades, ainda está a recuperar. Esta paragem é uma bênção e o Casa Pia jogar tão baixo acabou por ajudar nesse aspeto, porque obrigou a menos recuperações defensivas”, finalizou Amorim.