O treinador do Sporting, Rúben Amorim, fez esta quinta-feira a antevisão da partida de sexta-feira com o Paços de Ferreira, da 26.ª jornada da Liga, marcada para as 21.15 horas, em Alvalade, mostrando-se satisfeito com o que a equipa tem feito, mas apontou algumas situações a trabalhar.
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"No jogo anterior tivemos coisas boas, temos muito a melhorar, mas e normal pois estamos no início do processo. Estivemos muito bem conseguimos pressionar o vitória, que fez a sua construção após uma bola batida pelo guarda-redes ou defesa e foi bom ver que a nossa equipa estava bastante pressionante, conseguimos sair várias vezes com a bola. Temos de melhorar certos aspetos da construção que levam mais tempo, mas os jogadores tentaram sempre fazer, o que é sinal de que acreditam e, depois é importante fazer bons jogos e as vitórias para consolidar o crescimento", referiu o técnico leonino.
Sobre o adversário que se segue, Rúben Amorim salientou que os pacenses são "uma equipa organizada". "O Pepa incute na equipa uma excelente agressividade. Sabemos que tem uma excelente transição, estamos preparados para isso e vamos tentar melhorar com a bola. É importante no momento da decisão termos cabeça fria para darmos continuidade ao trabalho e ao que é importante, que são as vitorias", apontou.
Para o encontro com o Paços de Ferreira, o treinador dos leões anunciou que Wendel, recuperado de uma lesão, fará parte dos convocados. Já Jovane não será uma das apostas. "Aposto em todos e depois depende deles. Ele fez um bom jogo, é verdade. Gostei de todos, agora há uns melhores do que outros, é normal, talvez porque as características realçam o melhor de uns, mas fiquei satisfeito com todos", acrescentou.
Rúben Amorim também abordou as dificuldades que os grandes estão a passar frente às equipas "mais pequenas": "Não faço ideia e é redutor dizer que é por falta de adeptos. Precisávamos de um estudo maior. Não sei explicar. É a qualidade dos treinadores dos clubes mais pequenos, mas não sei. Pode ser coincidência, mas queremos amanhã [sexta-feira] mudar essa regra porque o resto não conta".
E para prevenir surpresas desnecessárias, o técnico já ambientou os jogadores a um estádio de Alvalade com as bancadas vazias. "Jogo sem público já tivemos a semana passada, desta vez vamos jogar em casa. Treinámos no estádio para mostrar aos jogadores como seria jogar sem público", contou o técnico leonino.
O treinador falou, ainda, sobre os atos de vandalismo contra o autocarro do Benfica e a casa de alguns jogadores, anotando que "têm de ser investigados muito a sério". "São linhas que são ultrapassadas e que são muito graves. Pôs em risco jogadores, treinadores, fisioterapeutas e o que me faz mais confusão é que passa para os campos das famílias, para os portões. É que tem gente a escrever nas portas. Isto tem de ser levado muito a sério", frisou Rúben Amorim, completando: "Todo o plantel do Sporting condena esta situação e o treinador também. Vamos afastar as pessoas e até os grandes jogadores da Liga portuguesa. Muitas vezes em termos monetários era mais fácil saírem e, assim, estão a empurrar os jogadores a sair. Para mim o que se passou foi muito grave".