
Foto: Javier Soriano / AFP
Rúben Dias foi o escolhido entre os jogadores da seleção portuguesa para fazer o lançamento do segundo desafio da Liga das Nações, no qual Portugal amanhã defronta a Escócia, no Estádio da Luz, às 19.45 horas. O central traçou as diferenças entre a Croácia e a Escócia.
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Rúben Dias começou por distinguir os estilos entre as duas seleções que defrontam nesta paragem para a fase de grupos da Liga das Nações.
"Jogos diferentes. Ambos de muito bom nível. A Croácia tem uma capacidade acima da média para ter bola; a Escócia tem um jogo diferente, mais direto, com bolas nas costas. Adversidades diferentes e temos de estar preparados", analisou.
O defesa central do Manchester City, antigo jogador do Benfica, treinado, inclusive, por Bruno Lage, preferiu não abordar a atualidade dos encarnados e a respeitva escolha para o comando técnico: "Não vou fazer comentários quanto à decisão. Apenas desejar boa sorte ao mister Bruno Lage. Fui muito feliz com ele e vou sempre desejar o melhor".
Quanto ao momento de forma de António Silva, o colega de setor foi bem claro na posição que tem sobre este tema.
"Não sou ninguém para comentar altos e baixos do António Silva. Estamos constantemente em avaliação e temos de continuar a progredir. Cabe a cada um conquistar esse espaço. Todos nós estamos nesse processo. O Renato [Veiga] é o que conheço menos, mas vou ter agora a oportunidade para o conhecer melhor", aludiu.
Ainda dentro das perguntas sobre o eixo defensivo, o novo número três da seleção nacional não quis traçar diferenças entre António Silva e Gonçalo Inácio, referindo, mais adiante, não olhar para os aspetos em que ainda necessita de evoluir dentro do campo.
"Sinto que tenho a vida inteira à minha frente ainda. É bom ver que o que está para trás foi bom, mas contas só no final da carreira. Tendo o exemplo do Pepe, só me dá asas para sonhar e sentir que não há limites. Tenho muitos anos e muitos sonhos pela frente", recordou.
Ruben Dias esclareceu, ainda, não ter havido precauções no desafio contra os croatas, mencionando que ambos os conjuntos procuram menos contacto físico e exploram mais as nuances com bola: "é a altura da época que é, mas a nível de seriedade e agressividade não há alturas em que diferenciem. Quem não estiver a lutar por nada, não está aqui a fazer nada", referiu.
Por fim, lembrou que nesta paragem "nenhuma seleção vai apresentar o nível de jogo que os clubes"."Jogo no Man. City e uma das melhoras equipas do mundo e é o reflexo do trabalho de um ano inteiro. É injusto comparar isso com a Seleção. Vimos de clubes diferentes e com ideias diferentes e juntamo-nos algumas vezes por ano. Tentamos o nosso melhor, mas é injusto comparar o nível de clube com o nível de seleção", finalizou.

