
Rui Borges, treinador do Sporting
Foto: Miguel A. Lopes/EPA
Rui Borges, treinador do Sporting, reagiu ao triunfo frente ao AVS, em Alvalade, por 6-0. Hjulmand e Fresneda não jogaram "porque estavam meios adoentados".
"Nos primeiros quinze minutos estava um jogo muito apático. O AVS também, a cada lance de bola saída, tentou desde o início quebrar um bocadinho o jogo. Entrámos um bocadinho nesse sentido, críamos ali uma ou outra situação perto da baliza deles. Depois do primeiro golo desbloqueámos. A malta também se libertou um pouco mais, o adversário sentiu um bocadinho, conseguimos fazer praticamente dois golos de seguida e deu-nos essa tranquilidade", começou Rui Borges por analisar o jogo à Sport TV.
"Acho que foi um jogo de sentido único, eles têm duas transições e duas finalizações. Durante os 90 minutos podíamos ter controlado melhor essas transições ofensivas do adversário. Principalmente nesta fase final do jogo abrimos espaço muito facilmente, começamos a perder passes. Nós não somos essa equipa. Mas, acima de tudo, a equipa teve uma entrega muito boa, foram sérios e muito competentes", completou.
O técnico dos leões revelou ainda que nem todas a mudanças no onze inicial foram propositadas. "Algumas foram estratégicas, outras não. O Morten [Hjulmand] e o Ivan [Fresneda] não se encontravam nas melhores condições, estavam meios adoentados. O Luis ao princípio do dia também não se estava a sentir assim tão bem, mas felizmente conseguiu dar esse contributo".
Já o jogo para a Taça de Portugal contra o Santa Clara, nos Açores, também foi visado. "Temos a certeza que os jogadores estão connosco e preparados para a exigência do próximo jogo da Taça, frente ao Santa Clara. Vai ser um jogo muito competitivo, vai exigir muito de nós, perante uma boa equipa, por isso acredito que a equipa esteja no seu melhor em termos físicos para depois dar uma boa resposta no jogo jogado", atirou.
Por fim, o técnico, natural de Mirandela, abordou o registo ofensivo e a marca de cinco jogos sem conceder golos em Alvalade. "O registo diz que crescemos e somos competentes no nosso trabalho. Ligar a equipa depois de dois jogos de exigência máxima, no auge da concentração, da energia, e, de repente, vir para o campeonato e jogar com o último classificado acaba, às vezes, por ser difícil e ligar os jogadores no mesmo sentido. A equipa acima de tudo mostrou essa energia e se calhar até foram importantes para isso as mudanças. Feliz por esse sentimento. É uma boa demonstração daquilo que será o nosso futuro".

