Rui Costa, afirma desconhecer motivo pelo qual Noronha Lopes veio a público revelar rendimentos, garante que "não tem de justificar nada a ninguém". E apela aos indecisos, "sabem que não caí aqui de paraquedas"
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O atual presidente do Benfica e candidato a novo mandato, Rui Costa reuniu-se, esta terça-feira, num almoço com os elementos que se disponibilizaram para os órgãos sociais na sua lista às eleições de 25 de outubro. O responsável lembrou que tem sido alvo de alguns ataques por parte das outras candidatura e rejeita o cenário de revelar os seus rendimentos, tal como fez, recentemente, Noronha Lopes.
"Não falo. Não sei qual é a necessidade que outro candidato tem de justificar o que quer que seja. Agora, por alguma razão, está a fazê-lo, mas será, a ele, que têm de perguntar, não a mim. Tenho feito a minha campanha a falar do Benfica e da minha pessoa. Outros têm feito uma campanha a falar da minha pessoa e a apresentar pouco para o futuro. E, se calhar, têm necessidade de justificar aquilo que entendem justificar. Eu não tenho essa necessidade", destacou o dirigente aos jornalistas.
Desafiado a adotar uma posição semelhante à de Noronha Lopes, Rui Costa foi direto. "Porque é que eu tenho de justificar a minha vida aos benfiquistas que me conhecem desde os oito anos aqui dentro? Não tenho de justificar nada a ninguém, nesse sentido, porque é a minha vida privada. Sempre tive transparência com as pessoas. Nunca deixei de ter", acentuou.
O responsável admite sentir-se com um bom estado de espírito, "ótimo, positivo" e foi desafiado a convencer os indecisos. "As pessoas conhecem-me e sabem que não caí aqui de paraquedas, sabem que não sou um benfiquista de ocasião e se forem coerentes, sabem que, apesar de muito se falar, o Benfica andou para a frente, não andou para trás nestes quatro anos e não foram quatro anos fáceis. Desde logo, como tenho assumido, pela maneira como entrei no clube e no período em que entrei, restituímos aquilo que um clube com a dimensão do Benfica tem de ter: a sua credibilidade", acentuou o dirigente.
No entender, do número um da SAD o clube "está muito mais pronto para ganhar no futuro do que estava há quatro anos".