O Benfica foi o primeiro clube a receber o Trophy Club do Mundial de Clubes, que se realiza entre 14 junho e 13 de julho, nos Estados Unidos, e o presidente Rui Costa falou das expetativas da equipa na competição.
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"É um orgulho enorme para o Benfica poder estar presente no primeiro Campeonato do Mundo de Clubes. Lutámos para chegar a este objetivo e vamos estar presentes naquilo que é histórico, o primeiro Campeonato do Mundo de Clubes. Creio que seja digno para um clube da dimensão do Benfica e digno para um país como Portugal, que tem ao longo destes anos representado enormemente bem o futebol mundial. Por aquilo que diz respeito ao Benfica, foi uma ambição que se tornou um orgulho tremendo estar presente no primeiro Campeonato do Mundo de Clubes", afirmou Rui Costa.
O clube tem o objetivo de garantir uma boa classificação. "O Benfica não entra em nenhuma competição sem ter grandes ambições. Sabemos das dificuldades que é estar presente numa prova desta dimensão, mas queremos seguir os pergaminhos do clube, representá-lo da melhor forma, dignificar o futebol português, dignificar o Benfica e apresentar-nos bem no Campeonato do Mundo com ambições altas. Não iremos lá, como eu disse no dia do sorteio, não iremos lá só participar no primeiro Campeonato do Mundo, mas sim para chegar o mais longe possível, fazer uma prova digna, com uma grande ambição de representar da melhor forma aquilo que é o nome do Benfica, que é assim que entra em todas as competições", salientou.
O primeiro duelo é frente ao Boca Juniors, em 16 de junho, em Miami, seguindo-se jogos com o Bayern e o Auckland, no grupo C. "O primeiro jogo é o jogo da emoção. Será o primeiro jogo de todos os jogadores do Benfica e de todos os jogadores do Boca Juniors na primeira competição mundial de clubes. O Boca Juniors é outro clube histórico no mundo do futebol, com o qual até temos muitas relações em termos de intercâmbio de jogadores e já tivemos muitos jogadores aqui que vieram do Boca Juniors e vice-versa", salientou o dirigente encarnado.
"Em termos de competição, será um jogo muito importante para ambas as equipas, porque o primeiro jogo é fundamental, porque são duas equipas que vão querer chegar à segunda fase da prova e porque muito vai passar por esse jogo. Não temos muito tempo depois desse jogo para pensar no apuramento. É aquele jogo que começa a ser o apuramento de cada uma das equipas e temos que entrar bem neste Mundial contra um Boca Juniors forte, histórico e eu acho que é um encontro histórico entre um clube europeu e um clube sul-americano com duas histórias muito grandes e que é um bom jogo para abrir o campeonato do mundo para nós e para eles", defendeu.
A presença dos emigrantes pode ser muito importante. "O que tem acontecido nos Estados Unidos é, basicamente, torneios de princípio ou de fim de temporada. Nós, enquanto Benfica, já fizemos lá alguns. Para nós, é sempre um prazer enorme jogar nos Estados Unidos, uma vez que temos lá uma comunidade portuguesa muito grande. É uma forma de podermos estar, também, com os nossos adeptos que não estão cá [em Portugal], que estão longe daqui e que podem seguir a sua equipa de coração numa prova oficial desta vez. Até aqui foi sempre em tournées, em jogos particulares e desta vez é numa competição oficial num campeonato do mundo e, para nós, será muito interessante e muito importante podermos ter este convívio com os benfiquistas, com os portugueses que estarão nos Estados Unidos e que são muitos e que certamente farão a diferença a nosso favor também nesta prova".