Selecionador português de sub-21 revela que as lesões condicionam a capacidade da equipa das quinas no arranque do Campeonato da Europa.
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Portugal, vice-campeão europeu em título, inicia a nona presença em fases finais face à estreante Geórgia, mas Rui Jorge teve uma abordagem ao jogo diferente da que costuma ter. “Sabemos que teremos dificuldades. Não posso dizer antes de o jogo começar que o 0-0 seja um mau resultado. Queremos sempre vencer, mas vai depender muito de como este duelo decorrer. São duas equipas diferentes. Creio que a Geórgia é fisicamente superior, mas temos melhores jogadores”, comentou o selecionador, que espera vencer o jogo pelo virtuosismo dos portugueses.
E por falar em virtuosimo, Rui Jorge reconheceu que a ausência de Fábio Vieira, que deixou a convocatória, condiciona bastante aquilo que Portugal será hoje em campo. “Os números demonstram-no. É um jogador muito influente na nossa equipa e na forma de jogar. Já está connosco desde a geração passada e teve uma ótima fase final em 2021. É claro que ele nos fará falta, tal como nos fariam outros jogadores que estiveram nesta qualificação e se lesionaram. Lamento muito que não possam estar cá”, sublinhou.
Fábio Vieira, recorde-se, tinha sido eleito o melhor jogador do último Europeu, que Portugal perdeu na final contra a Alemanha (0-1), em 2021, na Eslovénia, e terminou a qualificação para esta fase final como segundo melhor marcador nacional, com sete golos.
Finalista derrotado em três ocasiões (1994, 2015 e 2021), Portugal precisa de ficar num dos dois primeiros lugares do Grupo A para aceder à fase seguinte do Europeu de sub-21, que reúne 16 participantes pela segunda edição seguida.