Rui Jorge, selecionador de sub-21, fez o lançamento da estreia no Europeu frente à França, esta quarta-feira, às 20 horas. O técnico considera que nenhuma das equipas tem debilidades e que "os pontos fortes podem sobrepor-se".
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Naquele que se prevê um jogo de abertura bem disputado e de exigência máxima, Rui Jorge, selecionador nacional, considera que o primeiro embate a contar para o Europeu de sub-21 frente à França, esta quarta-feira, será "50-50 para cada lado" entre duas equipas de topo.
"Tal como nós, não têm pontos fracos. Somos duas equipas fortes. Não creio que a França tenha debilidades, não creio que nós tenhamos também, mas os pontos fortes podem sobrepor-se. A França tem muita verticalidade, muita capacidade individual, tem jogadores muito velozes e eficazes. Acredito que podemos ter mais controlo sobre o jogo, uma capacidade para chegar ao último terço mais sustentada e acredito que os nossos jogadores poderão ter situações de fazer passes para deixar colegas em situação de finalização. Será um jogo bastante equilibrado e acho que poderá ser um jogo mais vertical de um lado e do outro mais pensado, mais coletivo", afirmou, antes de considerar que não é o selecionador quem persegue o título que tem escapado ao escalão.
"Não é o Rui Jorge levar o troféu, é os sub-21. Gostava muito de voltar a ter essa hipótese e para isso é preciso disputar a final. Para disputar a final, é preciso provar amanhã, no dia 14, no dia 17. Queremos provar que somos bons e temos capacidade para lá estar. Não adianta dizer que quero levar a taça se não mostrarmos que somos melhores", disse, Rui Jorge.
O técnico analisou, ainda, o perfil de Henrique Araújo, deixando rasgados elogios: "É um ponta de lança fantástico, é um jogador temível, diferente da maior parte dos pontas de lança que temos e é também uma pessoa muito boa, muito inteligente, sabe o que faz e o que diz. Acho que os colegas veem nele essa pessoa. Está connosco há muito tempo, conhece-nos bem e estou satisfeito por o ter junto de nós", concluiu.