Rui Jorge promete mexidas frente à Polónia: "Não vamos apresentar o mesmo onze"
Rui Jorge, selecionador de sub-21, fez a antevisão do duelo frente à Polónia a contar para a segunda jornada da fase de grupos do Europeu. O técnico identificou as valências do adversário e referiu que vai efetuar alterações no onze. "Não é apenas uma questão de gestão, mas é também uma questão de gestão", atirou.
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Depois do nulo frente à França (0-0) no jogo de abertura, Portugal prepara-se para defrontar este sábado a Polónia, às 20 horas, no segundo jogo do Grupo C. Um duelo que Rui Jorge, selecionador nacional, prevê diferente e com outro tipo de caraterísticas pela frente.
"Esta equipa é muito perigosa em termos de contra-ataque e é preciso um bom trabalho defensivo para os prevenir. Ofensivamente, quanto maior for a aglomeração junto à baliza adversária, mais difícil se torna encontrar esses espaços. Queremos ser agressivos na circulação com bola e na forma de pensar e ferir a equipa adversária. Acredito que vá ser um jogo diferente do primeiro, mas acredito que temos jogadores com versatilidade e capacidade técnica para uma situação destas", começou por dizer, revelando que há alguma fadiga nos jogadores.
"A fatura física foi impactante e sentimo-lo nos treinos que fizemos entre os jogos. Sentimo-lo e analisámos. Isso interfere com a escolha dos jogadores para o próximo jogo. Quanto à linha defensiva da Polónia, é de facto um sistema diferente, traz a tal aglomeração e concentração de jogadores, especialmente quando é feita mais próxima da sua baliza, que dificulta que se consiga encontrar os espaços para finalizar, mas eles têm outras qualidades. Quando decidem pressionar alto, são uma equipa muito agressiva também, portanto nós temos uma série de situações que teremos que contornar para levar de vencida esta seleção. Sabemos que se estão presentes nesta fase final, foram uma equipa que teve que apresentar argumentos para essa qualificação. Eles têm os seus, diferentes dos da França, sem dúvida alguma, mas têm os seus. São muito fortes nas bolas paradas ofensivas também. Resta-nos fazer um bom jogo e estar ao nosso melhor nível, se queremos continuar a pensar no futuro", acrescentou.
Quanto ao onze, esse contará com algumas mexidas relativamente ao jogo de abertura: "Vão existir alterações, não vamos apresentar o mesmo onze. Não é apenas uma questão de gestão, mas é também uma questão de gestão. Todos os jogos contam e não vale a pena estarmos a pensar mais à frente, se não pensarmos primeiro neste. É neste jogo que estamos, o jogo com a França foi extremamente desgastante, mas hoje também lhes disse que este é provavelmente o grupo mais homogéneo desde que aqui estou e estou à vontade com todos os jogadores e isso também me leva a poder pensar no jogo seguinte de outra forma", concluiu.