O selecionador português fez a antevisão da final do Europeu de Sub-21, que se disputa esta terça-feira, em Praga, na República Checa. Rui Jorge garante o máximo respeito pela Suécia, mas quer levantar um troféu que falta ao futebol português.
Corpo do artigo
Depois de vários elogios suecos à seleção nacional, o treinador fez questão de devolver a cortesia ao adversário do jogo decisivo: "Elogios dos suecos? Não acho traiçoeiro. Acredito que pensem que somos muito fortes, temo-lo demonstrado até aqui. Pensam de nós o que pensamos deles. Para atingir a final é preciso qualidade. Portanto, vamos defrontar uma equipa forte e eles também".
Portugal está pela segunda vez na final de um Europeu Sub-21, depois de o mesmo ter sido alcançado em 1994 pela Geração de Ouro, onde jogavam nomes como Figo e Rui Costa, por exemplo. "Como treinador, é claro que é o jogo mais importante da minha carreira. É o mais alto patamar, o jogo mais mediático e difícil de atingir, importantíssimo também para mim enquanto treinador. Nunca vencemos este troféu e ser um dos dois técnicos que o pode disputar é motivo de orgulho e uma responsabilidade", admitiu Rui Jorge.
Agora, o treinador espera que a equipa repita a exibição da meia-final contra a Alemanha (5-0), destacando as virtudes mais importantes para o duelo com os suecos: "Eles (jogadores) já estão a fazer uma coisa por todos reconhecida. A vontade, paixão e qualidade nos jogos é para mim a parte mais importante. Mais do que rotular gerações, é demonstrar o que têm demonstrado. Se amanhã (terça-feira) o fizerem novamente, ficarei feliz e depois podemos pensar nisso".
Um dos grandes destaques da seleção sub-21 tem sido Bernardo Silva, também ele presente na conferência de imprensa de antevisão da grande final. "Se não é o mais importante da minha vida, é um dos mais importantes. É um jogo que, quando somos pequeninos, todos sonhamos jogar, uma final de uma competição internacional em que estamos a representar uma nação, portanto posso considerá-lo o o jogo mais importante da minha carreira", afirmou o jogador do Mónaco.
Comparado a Deco e Rui Costa, Bernardo Silva sorri com a pergunta e deixa uma garantia: "Claro que é um orgulho - ainda que sendo exagero - ser associado a esses nomes. Foram dois dos melhores jogadores do futebol português".