A Rússia ordenou um corte de 490 milhões de euros no orçamento definido para o Mundial de Futebol de 2018, para fazer face à crise económica do país.
Corpo do artigo
Segundo informações veiculadas pela agência Reuters, os novos cortes não vão, no entanto, afetar a construção dos estádios necessários para a realização da prova.
"Estamos a trabalhar numa revisão do orçamento do Mundial de Futebol e estamos a tentar optimizar os custos das preparações. Em primeiro lugar, estamos a tratar de excluir a criação de hotéis em excesso", garantiu aos jornalistas o ministro do desporto russo, Vitaly Mutko.
Mesmo assim, o governo russo anunciou, esta segunda-feira, o corte de 30 mil milhões de rublos (cerca de 490 milhões de euros) no orçamento definido para o Mundial de Futebol 2018, sem adiantar razões. No entanto, a Rússia foi forçada a cortar nas despesas desde que o preço do petróleo se alterou drasticamente o ano passado e os governos ocidentais decidiram impor sanções económicas a Moscovo. Ainda esta segunda-feira, a União Europeia anunciou que iria prolongar as sanções impostas à Rússia até janeiro de 2016.
De acordo com um decreto divulgado pelo governo russo, o investimento total neste evento será de cerca de 10 mil milhões de euros.
O presidente russo Vladimir Putin também já veio a público mostrar que continua confiante na realização do evento na Rússia, apesar das investigações por alegada corrupção no seio da FIFA. "Ganhamos de forma justa e vamos receber o Mundial de Futebol", assegurou, este sábado, numa conferência em São Petersburgo.