Depois de vencer o F. C. Porto, em casa, o Bodo/Glimt voltou a ganhar a uma equipa portuguesa, batendo agora uns pálidos guerreiros com um golo nas compensações.
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O jogo parecia ir terminar empatado o que, face à fraca exibição da equipa minhota, com exceção de alguns fogachos, e de estar a jogar com dez unidades desde os 67 minutos, pela expulsão (mais uma) de Niakaté, não era um mau resultado, mas na última jogada do desafio, aos 90+4 minutos, Nielsen desviou ao primeiro poste um canto da esquerda e gelou a Pedreira. O Braga tem agora uma vida muito difícil pela frente na Liga Europa, somando três pontos ao fim de três jornadas, depois da vitória diante do Maccabi Telavive (2-1) e da derrota com o Olympiacos (3-0).
A turma de Carlos Carvalhal voltou a sentir muitas dificuldades em ligar o seu jogo, com a dupla do meio-campo João Moutinho e Zalazar fora de ritmo e sem o pêndulo Vítor Carvalho. Curiosamente, foi com dez jogadores que o Braga teve um assomo de alma e podia mesmo ter-se posto em vantagem, mas o guarda-redes Haiki revelou-se uma muralha às tentativas de Ricardo Horta (79) e Bruma (90+2), nesta com uma enorme defesa.